O DIREITO AO ESQUECIMENTO: questões jurídicas e sociais

Resumo

O presente artigo tem como objetivo realizar uma breve discussão sobre o “direito ao esquecimento”, um termo novo para explicar o direito do indivíduo de não ter publicidade, isto é, exposição de acontecimentos passados específicos de sua vida. Para realização deste artigo foi feito um levantamento bibliográfico que serviu de base para a discussão e fundamentação sobre o tema no Brasil, buscou-se casos concretos que abarcam o direito ao esquecimento ou que estejam relacionados a ele, especificamente em processos de pedidos de apagamento de registros na internet, pesquisando acórdãos nos quais os solicitantes apelavam para que os registros sobre determinados fatos fossem removidos e não mais recuperados, nem divulgados. Adotou-se como estratégia metodológica pesquisas nos sites do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por fim, os autores trazem a discussão que envolve o direito à privacidade em contraponto à liberdade de expressão questionando até onde é possível afirmar que as pessoas têm o direito de serem esquecidas e até que ponto é possível preservar a individualidade em relação à coletividade.

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Biografia do Autor

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Desembargador Federal. Doutor em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Direito pela Universidade Gama Filho (UGF). Professor e Pesquisador do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Local do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM). E-mail: reisfriede@hotmail.com.

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Possui graduação em Comunicação Social (Jornalismo) pela FACHA e em Letras Clássicas e Vernáculas pela FEUC. Doutora em Estudos Culturais pela UFF. Pós-doutorado em Políticas Públicas e Formação Humana pela UERJ, em Narrativas Visuais pela Universidade Clássica de Lisboa e em Estudos Culturais Africanos pela UFRJ. Possui Curso de Aperfeiçoamento em Gestão e Empreendedorismo pelo Babson Entrepreneurship Program, no Babson College, EUA. Curso de Aperfeiçoamento em Study Abroad Program On Environmental Sustainability, pela UIW European Study Center. Foi Bolsista da CAPES e Coordenadora do Projeto "Implicações do Ambiente no processo de Ensino-Aprendizagem: Estudos sobre escolas Públicas do Complexo do Alemão, na Cidade do Rio de Janeiro, apoiado pelo OBEDUC/CAPES, no período de 2013 a 2017. Foi coordenadora do programa de Pós-Graduação Desenvolvimento Local da UNISUAM, entre 2011 e 2016. Desenvolve estudos no âmbito do Desenvolvimento sustentável, da Educação ambiental, da cultura e da Educação.

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Doutora e Mestre em Ciência da Informação, pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), convênio Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em Letras Português-Literatura pela Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá (UNESA). Professora da graduação e Professora Colaboradora do MPGTQAC da Universidade Santa Úrsula (USU). Professora da graduação das Faculdades Integradas Maria Thereza (FAMATH).

Publicado
2020-08-31
Como Citar
FRIEDE, Reis; MIRANDA, Maria Geralda; CAVALCANTI, Márcia Teixeira. O DIREITO AO ESQUECIMENTO: questões jurídicas e sociais. LexCult: revista eletrônica de direito e humanidades, [S.l.], v. 4, n. 2, p. 230-247, ago. 2020. ISSN 2594-8261. Disponível em: <https://lexcultccjf.trf2.jus.br/index.php/LexCult/article/view/415>. Acesso em: 22 dez. 2024.
Seção
Seção Memória e História do Poder Judiciário

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