FEMINIZAÇÃO DO PODER EM ESPAÇOS POPULARES: TRABALHO E RESISTÊNCIA SOCIAL

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo dar visibilidade à atuação das mulheres que são (re) conhecidas como referência em suas comunidades e/ou também nomeadas lideranças comunitárias. Seu protagonismo se deu a partir dos anos de 1990 e geopoliticamente se localizam em territórios segregados sócio espacialmente denominadas favelas ou comunidades no Rio de Janeiro. Essas mulheres representam um fenômeno que vem crescendo notadamente e que podemos classificar como “feminização do poder”. Anunciando a construção cotidiana dessa mulher e seu lugar de destaque social e político, a agenda dessas personagens está comprometida com a transformação social e se conforma através de práticas e atitudes que preconizam o enfrentamento das múltiplas expressões de desigualdade e vulnerabilidade social que permeia os seus locais de moradia. Suas agendas transcendem o local acessando a cidade, o estado, o país, num movimento permanente em defesa da cidadania dos moradores de seus territórios e na afirmação de uma sociedade democrática e participativa. Por essas e outras razões é que podemos afirmar que a “feminização do poder” é, de fato, um movimento que emerge no cenário atual, compreendendo que há um protagonismo da mulher em condições de subalternidade.

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Publicado
2018-09-05
Como Citar
DE ANDRADE NUNES, Nilza Rogéria. FEMINIZAÇÃO DO PODER EM ESPAÇOS POPULARES: TRABALHO E RESISTÊNCIA SOCIAL. LexCult: revista eletrônica de direito e humanidades, [S.l.], v. 2, n. 2, p. 126-147, set. 2018. ISSN 2594-8261. Disponível em: <https://lexcultccjf.trf2.jus.br/index.php/LexCult/article/view/45>. Acesso em: 26 dez. 2024. doi: https://doi.org/10.30749/2594-8261.v2n2p126-147.