MESSIANISMO POLÍTICO E TOTALITARISMO DEMOCRÁTICO: UM ESTUDO SOBRE O LEGADO DE JACOB LEIB TALMON PARA A CONSERVAÇÃO DA LIBERDADE
Resumo
Versa o presente artigo sobre o legado de Jacob Leib Talmon a partir do estudo do livro “As origens do totalitarismo democrático”. Publicado inicialmente em 1952, a obra é considerada clássica e fonte dos mais relevantes estudos sobre democracia e totalitarismo, especialmente por destacar as origens do messianismo político no Século XVIII em uma França pré-revolucionária, até o desencadeamento das ideias dos principais ideólogos da Revolução, especialmente Jean-Jacques Rousseau. De forma inovadora quando da sua publicação, a obra objeto do presente estudo revela as advertências de Talmon sobre a utilização de conceitos tipicamente democráticos – tais como vontade, igualdade, racionalidade, virtude cívica, dentre outros – como substrato do totalitarismo, em que o cidadão se viu obrigado a abdicar da individualidade, oposição e senso crítico em prol de um bem comum. Por meio de análise dedutiva e pesquisa bibliográfica, sob enfoque especialmente jus-filosófico, aliado à Teoria da Constituição, objetiva-se averiguar como as ideias totalitárias excluem do debate quem não se submete aos seus parâmetros artificialmente estabelecidos.
##plugins.generic.usageStats.downloads##
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Os autores declaram serem responsáveis pela originalidade, pelo ineditismo e pela atualidade de todo o conteúdo do artigo, mediante a referência completa de todas as fontes consultadas.
Cada autor concede à Revista LexCult permissão para avaliar, normalizar, editar e publicar o artigo submetido, de modo inédito.
Casos de plágio e autoplágio não serão aceitos sob nenhuma hipótese. O autor plagiário será suspenso por 5 (cinco) anos sem publicação na Revista LexCult.
É permitida a cópia, total ou parcial, de artigo publicado na Revista LexCult, desde que informada a fonte (autor e revista), sendo vedado o uso comercial e a produção e distribuição de trabalhos derivados. Caso seja verificada a quebra de exclusividade, a submissão será arquivada e o autor estará suspenso de publicar por 5 (cinco) anos na Revista LexCult, sem prejuízo das ações cíveis/penais previstas em lei.
O autor tem ciência de que:
a) a submissão poderá ser recusada caso o Conselho Editorial da Revista LexCult, responsável pela avaliação e seleção dos artigos, não considere pertinente a publicação, por quaisquer motivos, devidamente fundamentados;
b) os editores reservam-se o direito de modificar o texto da submissão - sem alteração de conteúdo - para normalizá-lo e adaptá-lo às normas de publicação.