DIFERENÇA NO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO INFANTIL: É POSSÍVEL TENSIONAR GÊNERO E SEXUALIDADE A PARTIR DOS DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO DA BNCC?
Resumo
O presente artigo tem como objetivo identificar e tensionar caminhos possíveis para (re)pensar as questões de gênero e sexualidade no texto da Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017), a partir dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento da Educação Infantil: conviver, expressar e conhecer-se. Lançamos olhares sobre a ideia de comum, o que não só remete ao título do documento, mas também permeia todo o texto da BNCC. Também observamos a produção do apagamento da diferença sob o pretexto da igualdade de oportunidade para todas as crianças do Brasil. Estabelecemos diálogos com autores da teoria da diferença, do currículo e dos estudos da infância, e argumentamos que é necessário o movimento de (trans)ver a BNCC, utilizando lentes e ferramentas que proporcionem a mobilização deste documento mantendo a diferença em evidência nas relações e práticas escolares na Educação Infantil.
##plugins.generic.usageStats.downloads##
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Os autores declaram serem responsáveis pela originalidade, pelo ineditismo e pela atualidade de todo o conteúdo do artigo, mediante a referência completa de todas as fontes consultadas.
Cada autor concede à Revista LexCult permissão para avaliar, normalizar, editar e publicar o artigo submetido, de modo inédito.
Casos de plágio e autoplágio não serão aceitos sob nenhuma hipótese. O autor plagiário será suspenso por 5 (cinco) anos sem publicação na Revista LexCult.
É permitida a cópia, total ou parcial, de artigo publicado na Revista LexCult, desde que informada a fonte (autor e revista), sendo vedado o uso comercial e a produção e distribuição de trabalhos derivados. Caso seja verificada a quebra de exclusividade, a submissão será arquivada e o autor estará suspenso de publicar por 5 (cinco) anos na Revista LexCult, sem prejuízo das ações cíveis/penais previstas em lei.
O autor tem ciência de que:
a) a submissão poderá ser recusada caso o Conselho Editorial da Revista LexCult, responsável pela avaliação e seleção dos artigos, não considere pertinente a publicação, por quaisquer motivos, devidamente fundamentados;
b) os editores reservam-se o direito de modificar o texto da submissão - sem alteração de conteúdo - para normalizá-lo e adaptá-lo às normas de publicação.