EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA PESSOAS CEGAS: um desafio proposto
Resumo
A Educação Ambiental (EA) é uma parte importante nos currículos escolares de todos os níveis de ensino, porém, ainda com status de tema interdisciplinar. Falar em preservação, cuidado com as águas, fauna, flora e o ar é algo que remonta ao século passado, mas que mesmo no século XXI, ainda luta para ser ouvido e atendido. O Brasil ainda está engatinhando. Algumas conquistas já foram obtidas. A BNCC (Base Nacional Curricular Comum) garante o ensino da EA e destaca a importância da conscientização socioambiental para se tentar conter o consumo desenfreado, a devastação das matas, mares, rios e lagos, a poluição que os gases de efeito estufa provocam e a ética em relação a nós mesmos e ao próximo. Porém, para se desenvolver um bom trabalho em EA, precisa-se avaliar o quanto as pessoas percebem de seu meio local, da sua região para que se pense em métodos mais eficazes para o ensino. A percepção é algo inato a todo ser humano. O cérebro interpreta os estímulos recebidos e dão significação a eles. Mas, e o cego? Como ele percebe o meio? Percebe de forma multissensorial, com todo o corpo. Ele desenvolve uma organização mental, corporal e espacial que permite ao cérebro interpretar suas sensações e dar sentido a elas. Enxergam pela propriocepção, percebem intuitivamente, pela sensibilidade ou pela experiência.
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