“EXPERIÊNCIAS DO SERVIR E ADOECER": potencialidades dos arquivos judiciários para a história da saúde e escravidão

Resumo

A historiografia da escravidão no Brasil apresenta-se em constante movimento para captar cenários ainda turvos da vida das populações escravizadas, estas iniciativas perpassam por iluminar nuances do cotidiano de cativos e libertos no sentido de perceber as sociabilidades, a formação de famílias , o mundo do trabalho escravo, alimentação e formas de resistências nas variadas regiões do país, neste ínterim se insere a história da saúde de escravizados, que na confluência entre a história da escravidão e saúde configura-se como campo fértil , no qual a partir das fontes presentes nos arquivos judiciários, como inventários, processos crimes e denúncias, é possível perceber o comportamento das sociedades escravistas frente ao adoecimento do corpo escravizado, o impacto das doenças nas relações entre cativos e senhores, os padrões nosologicos em função das rotinas de trabalho escravo, como também o emprego das práticas de cura sejam as acadêmicas ou alternativas. Sendo assim o artigo que apresentamos busca dar nota das potencialidades dos arquivos judiciários para as investigações sobre as condições de saúde entre cativos no Nordeste.   

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Doutoranda em História das Ciências e Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Mestre em História Social pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Graduada em História pela Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Publicado
2020-09-15
Como Citar
SANTOS, Barbara Barbosa dos. “EXPERIÊNCIAS DO SERVIR E ADOECER": potencialidades dos arquivos judiciários para a história da saúde e escravidão. LexCult: revista eletrônica de direito e humanidades, [S.l.], v. 4, n. 2, p. 428-438, set. 2020. ISSN 2594-8261. Disponível em: <http://lexcultccjf.trf2.jus.br/index.php/LexCult/article/view/401>. Acesso em: 26 abr. 2024. doi: https://doi.org/10.30749/2594-8261.v4n2p428-438.
Seção
Seção Memória e História do Poder Judiciário