A EDUCAÇÃO A PARTIR DO FEMINISMO NEGRO
Resumo
Neste artigo analisa-se o feminismo negro como uma ferramenta antirracista e uma forma de contribuição para a educação. Foram utilizados como base bibliográfica literatura especializada de mulheres negras e de educação decolonial, assim como consultados artigos científicos, selecionados por meio de busca nos bancos de dados do Scielo e Google Scholar. O estudo é baseado no protagonismo e resistências das mulheres negras e um meio de entendimento da formação do feminismo negro, extraindo-se dessa compreensão a relevância da decolonidade do saber. Assim, destaca-se situações das mulheres negras não só em seus movimentos de luta do cotidiano, mas principalmente na linha da intelectualidade, bem como seu lugar de fala e o que esse movimento pode contribuir para educação brasileira.
##plugins.generic.usageStats.downloads##
Referências
BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo: a experiência vivida. Tradução de Sérgio Millet. 4. ed. São paulo: Difusão Européiea do Livro, 1980a.
BELLO, E. O pensamento decolonial e o modelo de cidadania no novo constitucionalismo latino-americano. revista de estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito(RECHTD), v.7, n.1, p-49-61, 2015.
CARNEIRO, Sueli. Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América latina a partir de uma perspectiva de gênero. In: ASHOKA EMPREENDEDORES SOCIAIS; TAKANO CIDADANIA(Orgs.). Racismos Contemporâneos. Rio de Janeiro: Takano Editora, 2003.(coleção valores e atitudes, série Valores; n.1. Não discriminação).
COLLINS, Patricia Hill. O que é um nome? Mulherismo, Feminismo Negro e além disso. Disponível em
__________________. Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Sociedade e Estado, v.31,n.1, p.99-127, 2016.
ESCOBAR, A. Mundos y conhecimientos de outro mundo – O programa de investigación de modernidade/colonialidad latinoamenricano. Revista Tabula Rasa, n.4, p.50-161, 2003.
FREIRE, P. pedagogia do oprimido. 17.ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1987.
GONZÁLES, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. revista Ciências sociais Hoje, Anpocs, 1984. Disponível em:
HOOKS, B. Ensinando a transgredir: a educação como prática da Liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2013.
_________. Amando a negritude como resistência política. São Paulo: Elefante, 2019.
KILOMBA, Grada. Plantation Memories: Episodes of Everyday Racism. MUnster: Unrast Verlag, 2012.
MIGNOLO, W. Pensamento decolonial, desprendimiento y apertura. In: MIGNOLO, W.(org), Habitar la frontera: sentir y pensar la descolonialidad. Barcelona: CIDOB, 2015.
OLIVEIRA, L.B.DE SÁ; CUNHA JÚNIOR, H.A. A importância da lei federal n. 10639/03. revista África e africanidades. Ano 4. n. 16 e 17. fev-maio, 2012.
OLIVEIRA, L.F. DE. O que é uma educação decolonial.,2010.
PENNA, C. Paulo freire no pensamento decolonial: um olhar pedagógico sobre a teoria pós-colonial latino-americana. revista de Estudos e pesquisas sobre as Américas, v.8, n.2, p.181-199, 2014.
REYMÃO, A.E.N.; KOURY, S.E.C. Desenvolvimento, trabalho e políticas públicas. Salvador: editora Juspodivm, 2017.
RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento, 2017.
SEN, A. Desenvolvimento Como Liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
SPIVAK, Gayatri C. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: UFMG, 2010.
TONET, I. Educação contra o capital. São Paulo: Instituto Lukácks, 2012.
WALSH, C. Introducion - (Re) pensamiento crítico y (de) colonialidad. In: WALSH, C.(Orgs.). Pensamiento crítico y matriz (de)colonial. Reflexiones latinoamericanas. Quito: Ediciones Abyayala, 2005. p.13-35.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Os autores declaram serem responsáveis pela originalidade, pelo ineditismo e pela atualidade de todo o conteúdo do artigo, mediante a referência completa de todas as fontes consultadas.
Cada autor concede à Revista LexCult permissão para avaliar, normalizar, editar e publicar o artigo submetido, de modo inédito.
Casos de plágio e autoplágio não serão aceitos sob nenhuma hipótese. O autor plagiário será suspenso por 5 (cinco) anos sem publicação na Revista LexCult.
É permitida a cópia, total ou parcial, de artigo publicado na Revista LexCult, desde que informada a fonte (autor e revista), sendo vedado o uso comercial e a produção e distribuição de trabalhos derivados. Caso seja verificada a quebra de exclusividade, a submissão será arquivada e o autor estará suspenso de publicar por 5 (cinco) anos na Revista LexCult, sem prejuízo das ações cíveis/penais previstas em lei.
O autor tem ciência de que:
a) a submissão poderá ser recusada caso o Conselho Editorial da Revista LexCult, responsável pela avaliação e seleção dos artigos, não considere pertinente a publicação, por quaisquer motivos, devidamente fundamentados;
b) os editores reservam-se o direito de modificar o texto da submissão - sem alteração de conteúdo - para normalizá-lo e adaptá-lo às normas de publicação.