REPRESENTAÇÃO E IDENTIDADE (S) DO CIDADÃO COMUM EM TRÊS DOCUMENTÁRIOS BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS

Resumo

Para compreender o nosso lugar no mundo contemporâneo, onde a mídia (em seus diferentes suportes) é responsável por grande parte das representações da realidade a que temos acesso, se faz necessário compreender as formas e as estratégias utilizadas por ela para nos representar. Para construir identidades, a mídia faz recortes da realidade, o que resulta nos enquadramentos, que dão origem aos olhares que se tornam visíveis, por exemplo, nos produtos audiovisuais. O tipo de uso que se faz de imagens de pessoas e situações do cotidiano/comuns  legitima o discurso político das mídias.  No cinema, o gênero documental utiliza a realidade para construir suas narrativas. Para pensar como este gênero narra a alteridade, selecionamos para este artigo documentários que utilizam o método da entrevista para dar voz ao Outro e, assim, argumentar sobre as formas de representação e de construção de identidades, a partir deste gênero cinematográfico. Para exemplificar e embasar nossos argumentos, trabalharemos com três documentários brasileiros contemporâneos: À margem da imagem (2003), À margem do concreto (2006) e À margem do lixo (2008), dirigidos por  Evaldo Mocarzel.

##plugins.generic.usageStats.downloads##

Não há dados estatísticos.
Publicado
2019-05-24
Como Citar
MUSSE, Mariana; FERRAZ MUSSE, Christina. REPRESENTAÇÃO E IDENTIDADE (S) DO CIDADÃO COMUM EM TRÊS DOCUMENTÁRIOS BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS. LexCult: revista eletrônica de direito e humanidades, [S.l.], v. 3, n. 1, p. 169-196, maio 2019. ISSN 2594-8261. Disponível em: <http://lexcultccjf.trf2.jus.br/index.php/LexCult/article/view/157>. Acesso em: 25 abr. 2024. doi: https://doi.org/10.30749/2594-8261.v3n1p169-196.
Seção
Dossiê: Fórum de Audiovisual